Mário Vaz. “Chegamos a 2022 e estas soluções já não são do domínio da ficção”
O CEO da Vodafone Portugal, Mário Vaz, abriu a Vodafone Business Conference sobre Realidade Estendida a salientar que já há soluções no terreno
As tecnologias imersivas da realidade estendida, como realidade virtual e realidade aumentada, já estão no terreno e podem começar já a mudar a forma como as empresas fazem negócios. Esta foi uma das ideias sublinhadas pelo CEO da Vodafone Portugal, Mário Vaz, no arranque da quarta edição da Vodafone Business Conference, que acaba de começar no Palácio da Bolsa do Porto.
“Chegamos a 2022 e estas soluções já não são do domínio da ficção”, afirmou o CEO.
Em breve “farão parte dos negócios” e vão ter impacto em todo o tipo de sectores, desde a saúde, indústria e média ao entretenimento, retalho, cidades inteligentes e agricultura.
“Todas as atividades têm a ganhar independentemente do sector”, referiu o responsável, “agora com o forte impulso do 5G.”
Com dispositivos sofisticados ou recorrendo a smartphones e tablets, as tecnologias imersivas vão ser “verdadeiras extensões do corpo humano e dos nossos sentidos”, disse o responsável, sublinhando o seu potencial de criação de mais valor económico e social.
O CEO frisou que a Vodafone Portugal pretende ser um parceiro tecnológico, mais que um parceiro de telecomunicações. “Na Vodafone somos e queremos continuar a ser o parceiro da digitalização”, afirmou, acrescentando que “as empresas sabem que estão a falar com um parceiros de três décadas” que tem também o know how de um grupo internacional.
Esta foi uma questão importante na apresentação de Mário Vaz. O CEO referiu um estudo feito pela empresa que mostra que um quinto das empresas em Portugal ainda não começou a pensar na transformação digital.
“Isto prova que ainda há muito caminho a andar”, considerou. Apesar de um terço das empresas já tenha projetos de transformação digital em andamento, é necessária a aceleração para que as organizações fiquem “bem posicionadas” para se diferenciarem da concorrência. “Inspirem-se com as conclusões deste dia”, sugeriu Mário Vaz.
Ainda que gracejando que, no futuro, esta conferência poderá realizar-se no metaverso, o CEO realçou a importância do contacto olhos nos olhos. “E que a tecnologia nos dê espaço e tempo para sermos mais humanos.
Ana Rita Guerra
